MangoLab apresenta: Quarentena Sessions (Online)
Por Thiago Winner: Poeta e escritor do livro "As Regras Simples da Vida"
Vivemos hoje uma situação extraordinária e sem precedentes; a instauração pandêmica do novo coronavírus (COVID-19) chega para desafiar a ordem do mundo como conhecemos. Entretanto, o ser humano sempre mostrou um incessante instinto de sobrevivência. São em tempos como esses que a humanidade deverá convocar seu senso de união, colaboração, consciência e responsabilidade social. O “Quarentena Sessions” produzido pelo laboratório carioca MangoLab, convida um/a artista por dia para se apresentar ao-vivo via LIVE no instagram @mangolaboficial.
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O projeto atende a dois propósitos paralelos e complementares. O primeiro, oferecer uma opção de entretenimento que possa ser consumido remotamente ou em quarentena, sem comprometer o distanciamento social que ataca a famigerada curva de contágio. Parte-se da premissa de que a cultura não é um luxo em períodos de cheia, e sim um valioso alicerce da estrutura social que poderá nos ajudar a enfrentar a turbulência. Em paralelo, reconhece-se que a economia brasileira é amplamente dependente do trabalho informal, principalmente no que tange atuação de agentes culturais - produtores e artistas - que diante do cancelamento geral de todos os eventos, enfrentarão agora um período de paralisação do trabalho. Esse projeto também visa estabelecer pontes entre artistas e consumidores, oferecendo um meio alternativo de trabalho, produção e rentabilização. O projeto acontecerá ao longo dos próximos 14 dias, com opção de estender-se conforme a evolução do quadro social.
Confira o line-up e horários: - 18/03: MangoDJs (19h) - 19/03: Julia Mestre (19h) - 20/03: Coletivo Pirajá (21h) - 21/03: Luciane Dom (15h) - 21/03: Leo Justi (21h) - 22/03: Julio Secchin (17h) - 23/03: A Banca 021 (19h) - 24/03: Valuá (19h - 25/03: Camões (19h) - 26/03: Rafa Pinta & Thom Verardi (15h) - 27/03: Larinhx (21h) - 28/03: JOCA (15h) - 28/03: Carlos do Complexo (21h) - 29/03: Lila (16h)
O MangoLab: Entre a gravação de um disco e o show em um festival, um artista percorre um longo caminho. Para ajudar a trilhar as novas rotas da indústria musical é que existe a MangoLab, plataforma multimídia de desenvolvimento de talento, visibilidade artística e experimentação cultural. Pensando novas estratégias de levar música ao seu público alvo, a iniciativa aposta em capacitar e desenvolver nomes promissores da cena independente, mostrando que há vida sustentável e novos fãs no mid-stream. Fora dos holofotes da mídia massiva, a combinação de streaming e redes sociais mantém a efervescência de um cenário musical que já atrai investimentos e interesse - não só dos ouvintes, como também de marcas. Combinando suas múltiplas habilidades, o MangoLab é, ao mesmo tempo, um hub já renomado de novos talentos para os interessados em música; e o canivete suíço do artista que quer profissionalizar seu trabalho. A empresa oferece distribuição fonográfica, edição autoral, produção de eventos, agenciamento e consultoria artística, venda de shows, merchandising, licenciamento, relacionamento com marcas e produção audiovisual. Entre seus agenciados estão nomes como Heavy Baile e Julio Secchin. A experiência adquirida em anos no setor trouxe o reconhecimento de que, para trabalhar com música, é necessário ter o aval e a confiança dos artistas. Pensando nisso, o MangoLab estreou com uma série de vídeos ao vivo no YouTube, e hoje já receberam mais de 60 artistas de todo o Brasil para uma live session intimista e sob medida, indo de novos nomes que saíram do quarto, como grãomestre e Potyguara Bardo, a exemplos incensados de festivais como Lollapalooza e Rock in Rio - é o caso de Letrux e Heavy Baile. Esse conteúdo assinado pelo time ajudou a evidenciar uma nova cena, ofereceu material de qualidade a artistas independentes e se tornou o cartão de visitas para um trabalho que, desde o início, visava a beneficiar e dialogar com a comunidade a sua volta. Desde então, esse mote norteia as ações da MangoLab, que acredita em um mid-stream possível e em ebulição, em que ações artísticas levam sempre à conexão da música com o seu público. Da distribuição digital de singles, álbuns e EPs à realização de eventos ao vivo, a empresa preza pela aproximação entre quem faz arte e quem a consome. Isso significa uma reinvenção constante e uma adaptação ao cenário atual, que abre novas possibilidades para criadores e ouvintes. Para selecionar seu casting, o MangoLab busca artistas que entendam sua música para além do consumo fonográfico e pensam o trabalho como uma marca multimídia, por isso são capazes de inovar a linguagem estética e musical. A empresa acredita em projetos que representam sons emergentes e o consumo moderno líquido. Levando a música do digital para a vida real, a plataforma cria palcos sob medida para cada tipo de manifestação artística. Indo de ambientes intimistas a festivais, passando por pistas de dança, o objetivo é amarrar semânticas de forma sólida, construindo line-ups harmoniosos e com confluência de audiência. O MangoLab já ganhou a forma de pocket-festival urbano, onde ao longo de 20 eventos, nos mais múltiplos formatos, criaram palcos diversos para +100 artistas. Reuniram a cada edição mais de 2000 pessoas engajadas na nova cena musical e já contou com nomes como Duda Beat, Heavy Baile, Letrux, Jaloo e Potyguara Bardo. O label Suculenta (+5000pax) estréia este semesre com um line-up encabeçado por Planet Hemp e Heavy Baile. Essa atuação gera uma troca constante entre artistas e marcas, por meio de parcerias que buscam sempre uma legitimidade de discurso e contexto com públicos em potencial. A ideia é mapear compatibilidades e entender de que formas esses investidores podem endossar a produção de conteúdos, garantindo um fluxo constante entre quem cria e quem ajuda a levar a música às pessoas. Dessa forma, gera um projeto sustentável que contemple múltiplas ativações e um grande alcance de comunicação. Tudo isso para criar novos negócios, novas canções e, claro, novas conexões.
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