Prevenção e informação: os melhores remédios para vencer a Aids - Artigo

01/12/2019 16:53
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Hoje, 1º de Dezembro, lembramos mais um Dia Mundial de Luta contra a Aids. Muito mudou desde que a doença foi oficialmente identificada, em 1981. Antes praticamente uma sentença de morte, a Aids passou a ser encarada como uma espécie de doença crônica, a partir do lançamento das novas gerações de coquetéis antirretrovirais.

Neste 2019, o Ministério da Saúde brasileiro anuncia que, como vem acontecendo há alguns anos, a maioria dos casos de infecção no país atinge pessoas de 20 a 34 anos, com 18,2 mil notificações (57,5%). Uma das prováveis justificativas para esses números é que essa faixa etária não conviveu com o medo inicial da doença nos anos 1980. E que se sente confortável com e existência dos novos tratamentos que, se não trouxeram a cura, garantiram o controle da doença e uma vida longa e com qualidade aos portadores do vírus HIV. A prevenção foi deixada de lado.

Outro fator que merece atenção é que o ministério estima que haja 135 mil infectados com HIV no Brasil que não sabem de sua condição. Ou seja, não se preveniram em algum momento da vida e jamais fizeram um teste que detectasse a presença do vírus.

Em face desses dados eu, Lelah Monteiro, como terapeuta e sexóloga, gostaria de reforçar para todos vocês a importância do uso de preservativos SEMPRE! Não importa se você está num relacionamento estável ou não; não importa qual sua orientação sexual. Tudo o que importa é a sua saúde e a do(s) seu(s) parceiro(s) ou parceira(s). E chega dessa desculpa esfarrapada de que sexo com preservativo é ruim – nunca foi mas, assim como tudo muda, esses produtos também mudaram. Hoje, preservam não só a saúde, mas também a sensibilidade. Melhor: em muitos casos agem até para aumentar a potência e o prazer sexual.

Dinheiro também não justifica não se prevenir: é só ir ao Posto de Saúde mais próximo. Até dezembro deste ano, o Ministério da Saúde pretende distribuir 462 milhões de preservativos masculinos (38% a mais que no ano passado) e 7,3 milhões de unidades de preservativos femininos (351,5% a mais que em 2018).

Ame-se. Cuide-se, e cuide de quem está naquele momento gostoso de sexo com você.

 

Fonte: Lelah Monteiro
Sexóloga, psicanalista e fisioterapeuta pélvica
https://lelahmonteiro.com.br/

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